Sabe qual é o seu tipo de pele?

Tipos de pele

Antes de aplicarmos qualquer produto na nossa pele é IMPORTANTE avaliar e diagnosticar as carências a que esta está sujeita.

Tendo em consideração que existem vários fatores que influenciam o estado da nossa pele e a forma como esta reage a mudanças ambientais, físicas e emocionais, alimentação e hidratação, e mesmo às diferentes estações do ano, a rotina diária que aplicamos pode e deve ser adaptada ao tipo de pele.

No inicio do século XX a classificação dos tipos de pele eram divididas em normal, seca, oleosa ou mista. Porém, mais recentemente a dermatologista Leslie Bauman criou um sistema de classificação de 4 parâmetros distintos e 16 possibilidades de tipos de pele.

Desta forma podemos então considerar 16 tipos de pele. Curioso com o seu?

Vamos então aplicar um questionário com 4 parâmetros distintos:

– Seca / Oleosa
– Pigmentada / Não pigmentada
– Tendência para enrugar / Firme
– Sensível / Resistente

Seca | Oleosa

É frequente confundir-se pele seca (falta de sebo) com pele desitratada (falta de água), dado que a desidratação e a descamação podem também atingir as peles oleosas. A pele seca tende a ser menos elástica e a apresentar linhas e rugas mais visíveis; A tez pode ser áspera e os poros são quase inexistentes. No que diz respeito á pele oleosa caracteriza-se pela presença de poros dilatados e claramente visíveis. Na falta de uma rotina de limpeza diária estes poros podem ficar obstruídos e escuros. A tez apresenta-se espessa e brilhante e, por vezes, notam-se imperfeições. Em alguns casos, pode predispor ao aparecimento de acne que é uma doença inflamatória que se caracteriza pelo aparecimento de pápulas, pústulas (“borbulhas” com pus) e comedões fechados (pontos brancos) ou abertos (pontos negros).

Pigmentada | Não pigmentada

Este parâmetro está relacionado com a probabilidade de desenvolver hiperpigmentação, sob a forma de:

– Sardas
– Melasma (Causa: hormonal, agravado pela exposição solar e outras radiações)
– Lentigos/ melanoses solares
– Hiperpigmentação pós-inflamatória (após a acne, por exemplo)
– Pigmentação decorrente de doenças variadas

Esta tendência pode parecer fácil de identificar, mas muitas vezes só se manifesta em idades mais avançadas, após a ocorrência de alterações hormonais ou muitos anos de exposição solar sem proteção.

Distúrbios de pigmentação

Os distúrbios de pigmentação podem estender-se pelo corpo e afetar muitas áreas da pele, ou podem estar localizados e afetar somente certas áreas da pele. As alterações de pigmentação que causam são chamadas:
Despigmentação: é a perda total de pigmento. A pele fica branca. A despigmentação generalizada ocorre em pessoas com vitiligo.

Hipopigmentação: é uma quantidade anormalmente baixa de melanina. A pele tem coloração mais clara que o normal. A hipopigmentação generalizada da pele ocorre no albinismo .
A hipopigmentação pode ser causada por
– Lesão anterior na pele, como bolha, úlcera, queimadura, exposição a um produto químico ou infecção
– Quadros inflamatórios da pele que cicatrizaram (como dermatite atópica ou psoríase )
– Doenças hereditárias raras

Hiperpigmentação: é geralmente causada por uma quantidade anormalmente alta de melanina. POR vezes é causada por deposição de outras substâncias pigmentadas que normalmente não estão presentes na pele. A pele adquire coloração mais escura e às vezes tem coloração diferente da normal. A hiperpigmentação pode ser causada por:
– Distúrbios que causam inflamação
– Medicamentos
– Exposição à luz solar

Sensível | Resistente

A pele sensível é normalmente uma pele muito reativa, associado a sintomas como formigueiro, tensão, prurido, rubor, secura e vermelhidão. Isso deve-se a uma deficiência na função de barreira da pele (sua camada mais externa) e a uma hipersensibilidade das terminações nervosas, que começam a disparar sinais de dor em resposta a estímulos inofensivos. Ainda não se sabe exatamente por que isso acontece; o que já sabemos é que esses sintomas podem ser desencadeados por vários fatores internos e externos.

Causas externas:

– Mudanças de temperatura e vento
– Poluição
– Sol
– Aditivos em cosméticos inadequados
– Sabão em pó
– Cirurgia

Causas internas:

– Comidas apimentadas
– Álcool
– Intolerância ao glúten
– Alterações hormonais
– Stresse ou emoções intensas

Tendência a enrugar | Firme

Sabe-se que esta tendência é maior para as peles claras, e para pessoas que tenham determinados hábitos, como uma elevada exposição solar, uso frequente de solário ou tabagismo.
A flacidez facial é a perda de firmeza e elasticidade da pele do rosto, provocada pela redução ou enfraquecimento dos tecidos que a suportam, principalmente colagénio, elastina, ácido hialurónico e fibras musculares, elementos essenciais para que a derme se mantenha lisa, firme e luminosa.
O nosso organismo fabrica colagénio e elastina por si mesmo, mas com a idade, sobretudo a partir dos 30 anos, reduz a produção dessas proteínas. Além dos tratamentos tópicos (como cosméticos), é importante prevenirmos este inicio de flacidez, recorrendo a tratamentos como bioestimuladores, equipamentos com ultra-som microfocado ou radiofrequência, assim como prevenindo as rugas de expressão com recurso à Toxina Botulínica.

Desta forma, após uma avaliação pormenorizada da nossa pele conseguimos determinar e classificar as necessidades e aplicar os melhores tratamentos e cosméticos.

No entanto, há um factor comum e aplicável em qualquer tipo de pele. Proteção solar!!

Conseguiu descobrir qual o seu tipo de pele?

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