Comecemos desde já por isto: O acto de esfoliar, vai muito além do mero fim estético. É necessário vermos a esfoliação pelo seu lado funcional, para além do efeito visual que acontece na pele, que se torna mais brilhante «, suave e “limpa”.
O que a maioria das pessoas sabe acerca da esfoliação é que o seu objectivo é remover células mortas (CORRECTO). O acto mecânico de “esfregar” o esfoliante na pele promove a eliminação das células mortas da camada mais superficial da pele, que já perderam a sua função. Mas engane-se se pensa que é só isto que acontece. Devido à fricção causada, ocorre também um aumento da circulação local, ou seja, passa a haver mais sangue a fluir para a zona, trazendo nutrientes e estimulando a remoção de toxinas.
Para quem pretende tratar a celulite (quem não quer meninas?), o aconselhado é realizar 1x por semana.
Outra questão, prende-se com a nutrição externa da pele. Se queremos hidratar a pele com a aplicação tópica de cremes, convém que esta esteja preparada para possibilitar a sua penetração, e a esfoliação permite isso. Senão, são quilos e quilos de cremes gastos, e a pele acaba por continuar igual. No final, vamos sempre acabar por colocar as culpas na cosmética que não funciona.
Por último, temos a sua aplicação como complemento à depilação a laser, de forma a ajudar na exteriorização e remoção do pêlo queimado, devendo ser realizada 5 dias antes ou após as sessões.
Mesmo que não queira gastar dinheiro com as esfoliações, há sempre uma receita caseira tão eficaz como qualquer outro esfoliante do mercado (ou acham que a Cleópatra fazia como?):
- Uma colher de chá de sal grosso;
- Duas colheres de chá de açúcar refinado;
- Óleo de amêndoas doces (ou outro a gosto).
(Pode também adicionar umas gotas de óleo essencial com um aroma que aprecie para tornar a experiência ainda mais prazerosa)
Aconselhamos a fazer a esfoliação no banho, com a pele ainda seca. Depois de passar o corpo por água, é importante que hidrate a pele com um creme específico para o seu tipo de pele.