Diástese Abdominal

Diástese Abdominal

O que é?
A diástase ocorre quando existe um aumento da pressão intra-abdominal que leva ao
afastamento da musculatura nesta região. O equilíbrio abdominal fica comprometido e o
tronco tem de fazer compensações que muitas vezes dão origem a dor na coluna lombar,
alterações na função intestinal e por vezes disfunções uro-ginecológicas, assim como, o espeto
“barriga flácida”.

Fatores de risco
A falta de exercício físico leva a uma maior probabilidade de sofrer diástase. Durante a
gestação determinadas hormonas provocam relaxamento muscular, embora os fatores que
conduzem uma mulher grávida ao desenvolvimento de uma diástase do reto abdominal são
gestações múltiplas, obesidade, um bebé grande e excesso de líquido amniótico. Os sintomas
mais comuns são uma protuberância na região central do abdómen quando se senta ou está
de pé e dores na região lombar. os homens que apresentem má postura, flacidez muscular ou
volume abdominal aumentado podem provocar um afastamento dos músculos abdominais
que não corrige sem intervenção.

Diagnostico
O diagnóstico pode ser feito por um profissional de saúde, preferencialmente por um
fisioterapeuta, através do exame físico. Pode, ainda, ser detetado por um médico através de
uma ecografia abdominal.

Tratamento
A depender do tamanho do afastamento, o tratamento mais indicado é centrado no reforço de
toda a parede abdominal sem resultar em agressão para a coluna. Este tratamento pode ser
conseguido através da realização de Pilates Clínico, Ginástica Abdominal Hipopressiva e
Reeducação postural Global, que promovem a contração dos músculos abdominais com o
cuidado de não promover ainda mais o afastamento dos mesmos, pelo que deve ser
acompanhado por um fisioterapeuta especialista nestes métodos. Uma outra abordagem que
poderá potenciar o tratamento da diástase é a Fisioterapia Dermatofuncional que tem como
objetivo a aceleração e indução da regeneração da pele e tecido conjuntivo superficial,
conseguido através da utilização de radiofrequência. Nos casos em que o tratamento
conservador não é bem sucedido, o tratamento possível é o cirúrgico.

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